segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Livro da Semana - Do Amor

Livro da Semana - Do Amor


Sinopse:

Do Amor, poderá ser apresentado sem reservas, como o mais belo ensaio sobre o tema do Amor. Ainda hoje, mais de um século e meio sobre a sua feitura, os seus trechos admiráveis, revelandouma grande delicadeza de espírito, um refinamento de sensibilidade e, aobretudo, os dotes raros de um observador sagaz e subtil, nada perderam em beleza e actualidade. Henry Beyle, que para a posteridade ficou com o nome de Stendhal, não escreveu para os seus coevos. O público da primeira metade so século XIX quase desconheceu esse mestre incomparável da literatura. Só mais tarde livros como O Vermelho e o Negro, A Cartuxa de Parma e Do Amor, vieram a ser reconhecidos e lidos. Do Amor é uma obra de finos linguagem, de estranhos e delicados cambiantes. Para lá de certas particularidedades de costumes que morreram com a época que os criou, fica a essência do olhar atento de um homem que tão bem soube conhecer e amar os outros Homens. 


Sobre o Autor:

Henri-Marie Beyle, mais conhecido como Stendhal (Grenoble, 23 de janeiro de 1783 - Paris, 23 de março de 1842) foi um escritor francês reputado pela fineza na análise dos sentimentos de seus personagens e por seu estilo deliberadamente seco.
Dandy afamado, frequentava os salões de maneira assídua, enquanto sobrevivia com os rendimentos obtidos com suas colaborações em algumas revistas literárias inglesas. Em 1822 publicou Sobre o amor, ensaio baseado em boa parte em suas próprias experiências e no que expressava idéias bastante avançadas; destaca sua teoria da cristalização, processo pelo que o espírito, adaptando a realidade a seus desejos, cobre de perfeições o objeto do desejo.
Estabeleceu seu renome de escritor graças à Vida de Rossini e as duas partes de seu Racine e Shakespeare, autêntico manifesto do romantismo. Depois de uma relação sentimental com a atriz Clémentine Curial, que durou até 1826, empreendeu novas viagens ao Reino Unido e Itália e redigiu sua primeira novela, Armance. Em 1828, sem dinheiro nem sucesso literário, solicitou um posto na Biblioteca Real, que não lhe foi concedido; afundado numa péssima situação econômica, a morte do conde Daru, ao ano seguinte, afetou-lhe particularmente. Superou este período difícil graças aos cargos de cônsul que obteve primeiro em Trieste e mais tarde em Civitavecchia, enquanto se entregava sem reservas à literatura.
Em 1830 aparece sua primeira obra-prima: O vermelho e o Negro, uma crônica analítica da sociedade francesa na época da Restauração, na qual Stendhal representou as ambições de sua época e as contradições da emergente sociedade de classes, destacando sobretudo a análise psicológica dos personagens e o estilo direto e objetivo da narração. Em 1839 publicou A Cartuxa de Parma, muito mais novelesca que sua obra anterior, que escreveu em apenas dois meses e que por sua espontaneidade constitui uma confissão poética extraordinariamente sincera, ainda que só recebeu o elogio de Honoré de Balzac.
Ambas são novelas de aprendizagem, e compartilham de rasgos românticos e realistas; nelas aparece um novo tipo de herói, tipicamente moderno, caracterizado por seu isolamento da sociedade e seu confronto com suas convenções e ideais, no que muito possivelmente se reflete em parte a personalidade do próprio Stendhal.
Outra importante obra de Stendhal é Napoleão, onde o escritor narra momentos importantes da vida do grande general Bonaparte. Como o próprio Stendhal descreve no início deste livro, havia na época (1837) uma carência de registros referentes ao período da carreira militar de Napoleão, sobretudo, sua atuação nas várias batalhas na Itália. Dessa forma, e também porque Stendhal era um admirador incondicional do corso, a obra prioriza a emergência de Bonaparte no cenário militar, entre os anos de 1796 e 1797 nas batalhas italianas. Declarou, certa vez que não considerava morrer na rua algo indigno e, curiosamente, faleceu de um ataque de apoplexia, na rua, sem concluir sua última obra, Lamiel, que foi publicada muito depois de sua morte.

O reconhecimento da obra de Stendhal, como ele mesmo previu, só ocorreu cerca de cinquenta anos após sua morte, ocorrida em 1842 na cidade de Paris.



Título: Do Amor (1962)
Texto: Stendhal 
Tamanho:19,5x13
ISBN: não existe
Páginas:407 páginas
Editora: Editorial Presença
PVP: 10.00 
  




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