As Jóias Indiscretas – Diderot (5 euros)
Sobre o Autor:
Nascido em Langres (França) em
1713, Denis Dedirot é um dos nomes que mais profundamente marcaram o século em
que viveu. Voltaire chamou-lhe “pantófilo” (amigo de todas as coisas),
sublinhado assim a sua versatilidade. Imortalizou-o a colaboração com na
Enciclopédia. Diderot deixou uma obra considerável. Foi um inconformista, que
assumiu quase sempre posições contrastantes com a ideologia dominante no seu
tempo. O livro da semana, é um desses casos, um romance licencioso, lido ainda
hoje, referência para outros escritores e que coloca romance do mesmo género
actual uns pontos mais abaixo.
Sinopse:
Diderot, conhecido, como vimos
pela enciclopédia, teve um problema quando era jovem: a amante exigira 50
luíses de ouro para não abandoná-lo. A solução que ele encontrou foi escrever,
às pressas, um romance libertino, como era moda na França de seus dias, na
segunda metade do século XVIII. Em quinze dias ele concluiu o trabalho,
escreveu um romance de acordo com o gosto dos leitores. Levou-o a um editor,
que lhe deu as moedas: 50 luíses. “Então as atirei na saia da minha amada”,
lembraria Diderot.
A inspiração para esta obra
veio de O Sofá, de Crebillon. Em vez de um sofá que observa as farras sexuais
das pessoas, são jóias. Mais uma vez, a história é passada num lugar que
excitava os franceses pela sofisticação erótica apurada ao longo de séculos: a
Arábia das Mil e uma Noites. As Jóias Indiscretas, fora seu valor erótico, é
uma lembrança pungente do que não é capaz de fazer um homem quando uma amante
fogosa ameaça abandoná-lo.
Valerá a pena a sua leitura!?
Descubram.
Se não confiar no seu
livreiro, muitos bons romances lhe vão escapar.
Título: Jóias Indiscretas (1976))
Texto: Denis Diderot
Tamanho: 18x11
Edição Número: 40 635 / 2189
Páginas: 284 páginas
Editora: Europa-América (livro de bolso)
Preço: 5 euros
Recomendado para maiores de 15 anos
(grau de dificuldade)
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