segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Mensagem de Ano Novo 2013


Uma grande frase a ser usada com sabedoria no próximo ano de 2013. E Fernando Pessoa, como é que reagia à passagem do cada ano? Escolheria um dos heterónimos de véspera!?  Isso só podemos especular, e é passatempo que não deve oprimir se sentirmos atracção.

Sem literatura a nossa vida tornar-se-ia alheia às surpresas de cada palavra, do conjunto de frases que autores como Pessoa juntaram, para despertar em nós locais secretos. Quantos mundos a literatura torna possíveis. Os desejos para o próximo ano, é que encontrem esses mundos na literatura, e que tenham uma vida agradável. 

A Vilateca Livraria Galeria

domingo, 30 de dezembro de 2012

Livro da Semana - O Outono do Patriarca

Livro da Semana - O Outono do Patriarca


Sobre o autor:


Gabriel García Márquez (Aracataca, 6 de março de 1927) é um escritor, jornalista, editor, activista e político colombiano. Considerado um dos autores mais importantes do século 20, foi premiado com o 1972 Prémio Internacional Neustadt de Literatura de 1982 e o Nobel de Literatura de 1982 pelo conjunto de sua obra, que entre outros livros inclui o aclamado Cem Anos de Solidão. Foi responsável por criar o realismo mágico na literatura latino-americana. Viajou muito pela Europa e vive actualmente no México. 



O genial escritor colombiano afirmou um dia que este livro era uma transgressão total da gramática. Com claras influências (a meu ver) de William Faulkner, Marquez assume um estilo absolutamente inovador para a época, não usando parágrafos e multiplicando os narradores, o que dá à leitura um ritmo alucinante, quase impedindo o leitor de pausar a leitura.

Trata-se de uma obra marcante na literatura sul americana: um ditador, general sem nome, algures nas Caraíbas governa mergulhado na ignorância, cultivando o obscurantismo. É, obviamente, uma caricatura, mas estão ali todos os sinais marcantes dos modernos e antigos déspotas.

Ler este livro é como caminhar numa paisagem fantástica, imaginária mas que a todo o momento nos evoca situações bem reais, sinais de um mundo louco dirigido por generais caducos e dementes; um mundo real como este em que vivemos.

Imagine-se um palácio de governo herdeiro do passado colonial algures nas Caraíbas. As vacas e as galinhas, que o general presidente alimenta e cuida como se esse fosse o mais nobre dos seus deveres, povoam o palácio, distribuindo pelos aposentos os seus sagrados dejectos e assomando mesmo às janelas e varandas. A bosta de vaca seca é usada pelo general para fazer fogueiras que aquecem o palácio.

O general presidente canonizou a mãe por decreto; só a morte da mãe lhe amoleceu o coração.
Morreu algures entre os 107 e os 232 anos (nunca se soube ao certo). Teve uma terceira dentição, calcula-se que por volta dos 150 anos de idade. Vendeu o mar aos americanos que o levaram para o Arizona.

Teve mais de 500 filhos, todos nascidos aos sete meses de gestação. A um deles nomeou-o general ao nascer.
A mãe afirmou um dia sobre ele: “se soubesse que o meu filho vinha a ser Presidente da República, tinha-o mandado à escola.”

O general presidente não pode ser coração mole. Ele tem de se manter acima de todos os mortais, seguindo à risca o conselho que alguém lhe dera em jovem: “o coração é o terceiro colhão”.
Embora usufrua de centenas de concubinas, que possui sempre sem tirar as botas nem a roupa, só uma paixão o dominou: Manuela Sanchez.

Nunca precisou de ministros para a governação, com excepção do Ministro da Saúde, seu médico pessoal. Mas nem mesmo este alguma vez o conseguiu curar de um terrível e descomunal testículo herniado. Mandou assar o Ministro da Defesa, seu homem de confiança nos primeiros tempos de governação, servindo-o com um raminho de salsa na boca num jantar de cerimónia.

Em suma: um livro cheio de humor, um marco histórico na literatura mundial.

Fonte: http://aminhaestante.blogspot.pt 

Título: O Outono do Patriarca (2002)
Texto: Gabriel Garcia Márquez
Tamanho: 21x12,5
ISBN: 84 8130 505 7
Páginas: 220
Editora: Público – Mil Folhas
Preço: 4.50 euros
Recomendado para maiores de 16 anos (grau de dificuldade)



sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Textualidades Vivas - Carlos Vinagre

Textualidades Vivas - Carlos Vinagre


Voltamos a falar de poetas. É preciso conhecer estas criaturas. São fofinhos. São agrestes. Um poeta quando escreve, tem um acto unipessoal, a empresa é a palavra, mas nunca está em défice. Esta semana, após uma ausência de algumas semanas, divulgamos um poema de Carlos Vinagre, podem adquirir o livro Ranhura, último acto poético materializado no prelo... na Vilateca Livraria Galeria. E ainda oferecemos um marcador de página. Era escusado. Voltamos a falar de poetas. Falar de um poeta tão novo em Vila Real, deve ser arriscado. E é mesmo. 

Biografia:


Carlos Vinagre: nasceu em 1988. Actualmente reside em Espinho. É membro fundador, dirigente e um dos animadores da Associação Cultural Extrapolar. Colabora também em outras colectividades como o Grupo de Intervenção Urbano. Publicou o seu primeiro livro em 2009, Moluscos de Mântua, e participou com um texto na obra Munditações, livro que reúne fotografias de Carlos Silva e textos de vários autores da península ibérica. Membro da Incomunidade, tem co-organizado e contribuído em vários filo-cafés. Publicou recentemente o livro Ranhura.


O poema que se segue, não pertence ao livro Ranhura. Fomos encontra-lo ainda com frescura no blogue do poeta, http://carlosvinagre.blogspot.pt 

Silêncio do Húmus

que doces esvaziam a pele até à penúria?

quero a penumbra do tempo, a língua que não resiste à intempérie,
a interferência da chuva pelo canal da  vida

como se a vida não acontecesse pela floresta 
e a sereia não se escondesse na vastidão das ondas
e as rosas não tapassem o orvalho, boca da cidade, 
anonimanto esbracejado,
pétala de sol, 

a noite curva-se pela melancolia das igrejas 
uma onomatopeia fende na agonia as casas

é o algodão doce da noite
aquele que embala na humidade o sonho
e derrete pelo incêndio o crespúsculo
ante a bruma pulmonar dos meus ossos
o esconderijo da flor do mar
a pele das árvores 

descasco o colestrol do meu sangue
a bruma com a língua
a penumbra dos doces
e descubro a areia coberta por lençóis de espuma
feitos com rosas 
e sementes 

como se a vida se resumisse a uma construção gramatical
alumiada pela opacidade da maresia
um campo fere-se nas mãos diante da porta da possibilidade
e o sangue transmuta-se em pétalas
pelo felino irreal
em ondas
em raios
em espamos de carvão
e doces de inverno

assim permaneço absorto no silêncio do húmus




segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Boas Festas

Boas Festas



Livro da Semana - Ana Karenina

Livro da Semana - Ana Karenina


Esta semana apresentamos Ana Karenina, de Leão Tolstoi. O romance grandioso no tamanho e na história, está prestes a ser diluído nos cinemas um pouco por todo o lado. Mas fica sempre a questão em todos, o que é melhor, o filme ou o livro? Aqui não fazemos julgamentos precipitados, é preciso ver a coisa de vários ângulos. Nem sempre é fácil escolher. Quando uns escolhem a matéria, outros preferem a leveza. Na dúvida levamos os dois. O que há que saber de mais importante sobre o livro?  Se querem que seja pragmático, quanto a valores, o livro na Vilateca custa 12.50 euros, enquanto que um livro novo, comprada noutra livraria ou na internet, custará até perto de 20 euros. Depois, a leitura, depende da vontade. Com o frio na rua, e uns dias de férias, será um bom passatempo. Para terminar, uma última informação, o livro foi traduzido por José Saramago. 


Sinopse:


O magnífico romance do grande escritor Leon Tolstoi tem por cenário a Rússia dos czares onde a mulher é inserida numa sociedade hipócrita, decadente e dominada por grandes senhores de terras.

Até conhecer o homem que mudaria radicalmente o seu modo de agir, Ana Karenina partilha com o marido uma família aparentemente sólida, e nem sequer desconfia que a vida não se resume apenas às obrigações impostas pelo marido que a exibe nos salões como objecto precioso.

Tudo acontece quando se desloca i a Moscovo com o intuito de tentar salvar o casamento de seu irmão. Consegue, entretanto apaixona-se por um aristocrata militar, por ele abandona o marido e o filho pequeno. Dominada pela intensa paixão esquece as obrigações e viaja com o seu amante para o exterior; o remorso, a saudade do filho devagar destroem a felicidade que ela imaginava encontrar. Devagar a paixão vai se diluindo, Ana percebe que é impossível voltar atrás, entra em desespero, deixa o causador de sua desgraça e atira-se para debaixo de um trem.

O livro prossegue com outro personagem, um jovem proprietário de terras rurais que se debate entre conflitos de classe com os lavradores e problemas existenciais, que passam a segundo plano quando ele se apaixona por uma jovem simpática e cheia de vida, que se torna a sua esposa. Apesar de haver encontrado a felicidade ao lado de sua querida Kitty, Lievin mergulha de novo nos problemas existenciais, até conhecer um velho mujique que ensina-o a procurar confiança e Fé em Deus para cuidar da saúde de sua amada esposa. Lievin descobre as respostas para os seus questionamentos, torna-se confiante e vai para os braços de Kitty que espera um filho seu.

Título: Ana Karenina (2004)
Texto: Leão Tolstoi
Tamanho: 22x15
ISBN: 84 9789 634 3
Páginas: 704
Editora: Mediasat Group SA
Preço: 12.50 euros
Recomendado para maiores de 16 anos (grau de dificuldade)



terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Livro da Semana - Hoje é Natal

Livro da Semana - Hoje é Natal


Pelo Natal existem centenas de opções de livros temáticos. Aparecem centenas de sugestões. Ás vezes não sabemos o que escolher. Entrar este ano na quadra festiva revela-se difícil, ao espírito e para as economias. Este semana apresentamos um livro usado.  Fazer compras com consciência é cada vez mais um imperativo. 
O consumo em qualquer tempo deve ser responsável. O espírito tem que ser intenso.

Sinopse:

Neste conto, escrito por José Vaz, e num livro que já chegou aos 12 anos, incrivelmente em bom estado... somos apresentados a uma vela. porquê? "Quando o avô le disse que dentro do rolo de papel azul marinho prateado estva o Espírito do Natal, o Mário, seu neto, nunca mais o largou. Antes da ceia, o avô mandou-o buscar o rolo e, para desilusão do Mário, o Espírito do Natal apresentou-se son a forma de simples vela de cera branca. Depois de a acender, o avô Fernando, com as lágrimas nos olhos, desfiou as suas memórias e disse que na chama daquela vela via todas as pessoas de quem gostou e todas as recordações da sua longa vida. depois do avô contar o Natal mais lindo que teve, o Mário sentiu que o Espírito do Natal o tinha visitado naquela noite.

Título: Hoje é Natal (2000)
Texto: José Vaz
Tamanho: 20x27,5 cm
ISBN: 9728473699
Páginas: 29
Editora: Gailivro
Preço: 5.50 euros (usado)
Recomendado para maiores de 8 anos

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Mercadinho da Vila III Edição


Realiza-se amanhã a III Edição do Mercadinho da Vila. A Vilateca Livraria Galeria irá estar presente com livros usados como habitual. Levamos cultura a todos a preços baixos. Não deixem de aparecer, o evento dura sábado e domingo, das 10.30 às 20.00 horas. A entrada é livre, ir é imperativo!

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Livro da Semana - Os Cus de Judas

Livro da Semana - Os Cus de Judas


Sinopse:

"Os Cus de Judas, de António Lobo Antunes

Seis anos após o términus da guerra colonial, é lançado, em 1979, Os Cus de Judas, de António Lobo Antunes, que conta a trajectória de um soldado português que servira o exército colonial em Angola e, a partir desse contacto com a situação em África, vê sua vida, seus valores sendo destruídos.

Segundo o autor, em entrevista publicada em Lisboa em Abril de 1994, o livro é parte de uma trilogia que inclui Memória de Elefante (anterior) e, Conhecimento do Inferno (posterior) a obra em questão. O retracto da guerra colonial é a marca dessa etapa ou ciclo de sua vida, como ele mesmo afirma.

"A dolorosa aprendizagem da agonia" - assim classifica Lobo Antunes a guerra de Angola; assim se resume o processo a que é submetido o leitor na descoberta daquele que é o segundo livro do autor.

Encontramo-nos perante um testemunho. Ao evoluirmos gradualmente na sua leitura vamos desmontando a guerra do ultramar, sendo guiados através dos 27 meses que o narrador se encontrou ao serviço da pátria portuguesa.

Partindo do relato do narrador, das experiências a que foi sujeito e da forma como as interpreta e com elas lida, traça-se um percurso que desemboca inevitavelmente na conclusão/admissão do gigantesco, inacreditável absurdo da guerra.

Delineia-se um retracto demasiado bruto e verdadeiro para se poder falar de uma caricatura. A seriedade e crueldade da narrativa fazem surgir o livro mais como que uma denúncia. Ou antes: é deste modo apresentada uma visão da realidade, uma posição sobre os fatos, uma voz silenciada que entra em erupção e vem contar a sua versão. Numa narrativa não-linear e fragmentada, Lobo Antunes revela as inquietações existenciais de um ser humano, na indelével experiência de uma guerra, que se misturam às memórias de infância e juventude na Lisboa salazarista.

O autor utiliza, na maior parte do romance, do fluxo de consciência e da associação de ideias, para construir a história e o perfil de seu narrador-protagonista, um personagem que, a partir de "uma dolorosa aprendizagem da agonia", vê sua vida e seus valores estilhaçados pela melancolia. O que lhe resta são fragmentos de memória — a criança que visitava com os pais o jardim zoológico aos domingos, o jovem que assiste impassível a seu futuro sendo traçado pela autoridade inquestionável de uma família salazarista, o adulto apático e frustrado diante da violência que lhe retira as rédeas e o sentido da vida.

Decadência, putrefacção, pestilência, morte. Adicionando canalhice, violência e absurdo poder-se-ia reunir as palavras-chave basilares de tal exposição.

O texto não se enquadra no género de narrativa de viagem tal como é concebido pela literatura moderna, entretanto, é possível a leitura de um discurso de viagem apanhado de viés, ou seja; a desconstrução ou a ante-viagem (se é que podemos utilizar esses termos), visto sob a óptica de uma simbologia actual."

Título: Os Cus de Judas (1984)
Texto: António Lobo Antunes
Tamanho: 12,5x20 cm
Depósito Legal: 4280/84
Páginas: 211
Editora: Círculo de Leitores
Preço: 10.0 euros








sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Programação Mensal - Dezembro


Programação Mensal Dezembro

8 de Dezembro - Feira de Velharias e Antiguidades
Vilateca Livraria Galeria (Livros Usados)

14 de Dezembro - ABC Da Cultura 
Apresentação do Novo Espaço da Vilateca na ABC Da Cultura
21.00.22.00 horas
Convite pelo facebook

15 e 16 de Dezembro - Mercadinho da Vila
Mercado Municipal de Vila Real
10.00.20.00 horas
Entrada Livre

22 de Dezembro - ABC Da Cultura
II Flea Market +
Hora do Conto (para crianças)
16.00-17.00 horas
Entrada Livre

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Livro da Semana - O Mistério das Sete Palmeiras

Livro da Semana - O Mistério das Sete Palmeiras


Sinopse:
Phillip Hassler é um bem-sucedido industrial, fabricante de têxteis da Renânia. Quando a mulher morre, ele se entrega desesperadamente à vida agitada do jet set, sem contudo conseguir esquecer a sua endeusada Franziska! Porém uma imensa frustração assolou-o e um dia Hassler convence-se do vazio e insatisfação de sua vida e realiza um grande sonho da juventude ao comprar uma ilha desabitada no Pacífico, um pequeno ilhéu nas Galápagos. Na solidão, pretende encontrar-se a si próprio, iniciando tudo de novo, como uma tábua rasa. Por isso, suas instruções severas são as de que ninguém deve perturbá-lo enquanto ele não o manifestar através do rádio. Passam-se apenas dois meses e a tranquilidade paradisíaca é subitamente abalada. Três homens chegaram à ilha num elegante iate branco imediatamente começam a atirar contra ele, para o seu profundo espanto. Dois dos homens são mortos por Phil ao se defender, mas o terceiro consegue escapar. Semanas mais tarde, encalha na ilha um bote salva-vidas com uma linda e jovem mulher. Chama-se Evelyn Ball e afirma que seu iate havia naufragado em uma tempestade. Enquanto está conversando com Phil, tropeça no aparelho de rádio, destruindo-o por completo. O solitário Phil acredita que agora está completamente isolado do mundo exterior com essa mulher... mas aquele foi o ponto exacto de sua vida em que se viu envolvido nas malhas mortais de uma trama sinistra que envolve o roubo de um tesouro inca. A parte a trama envolvendo o tesouro, este romance é na densidade psicológica das personagens, com destaque para Hassler. 

Sobre o autor:
Heinz Konsalik (1921-1999) nascido em Colónia, por vontade paterna, realizou estudos de medicina, enquanto em segredo, frequentava cursos de teatro e jornalismo. Estudante de literatura alemã e arte dramática, quando eclodiu a Segunda Guerra Mundial foi obrigado a abandonar a Universidade, tendo sido incorporado no exército alemão e enviado para a frente russa, onde foi gravemente ferido. Depois da guerra iniciou uma carreira de escritor e dramaturgo, tendo, entretanto, ocupado o cargo de redactor-chefe de um jornal de Colónia.
Foi assessor literário numa editora especializada na publicação de obras de teatro. Na maturidade, depois da forte experiência da guerra, editou os primeiros romances obtendo o seu primeiro sucesso com O Médico de Estalingrado. Torna-se então um dos mais conhecidos e populares autores alemães do pós-guerra. Tem quase duzentos romances editados e histórias traduzidas para 42 línguas. Já vendeu cerca de 100 milhões de cópias. Mas foram os seus romances, amargos e cruéis, onde o tema predominante é a guerra e a medicina, que lhe deram a notoriedade que alcançou, quer na Alemanha, quer em muitos outros países.

Para além deste romance, encontra-se na Vilateca Livraria Galeria, o romance Noites Quentes na Taiga, obra escrita sobre o mundo da espionagem durante a guerra fria.

Título: O Mistério das Sete Palmeiras (1988)
Texto: Konsalik
Tamanho: 12,5x20 cm
Depósito Legal: 20369/88
Páginas: 232
Editora: Círculo de Leitores
Preço: 7.50 euros